Brasília, 20/09/2007 – O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Cezar Britto, criticou hoje (20), duramente, o presidente da Assembléia Legislativa do estado de Pernambuco, deputado Guilherme Uchoa (PDT), por defender de forma raivosa e intransigente a manutenção do nepotismo na Assembléia. “É inconcebível que alguém que preside o mais popular dos Poderes – o Legislativo – traia o compromisso de seu mandato, em defesa do indefensável, impondo à sociedade práticas que remetem aos mais obscuros tempos do autoritarismo”, afirmou.

Cezar Britto se solidarizou-se com o presidente da Seccional, Jayme Asfora, que luta diariamente para acabar com a prática indecorosa na Assembléia e, por isso mesmo, vem sendo alvo de uma campanha violenta de difamação por parte do deputado Uchoa.

Segue a nota oficial do presidente nacional da OAB, Cezar Britto: “A luta contra o nepotismo no serviço público, vitoriosa em amplos setores dos três Poderes da República, é imperativo de ordem moral, cláusula pétrea da cidadania brasileira.

As resistências residuais, ainda significativas, indicam, no entanto, que está longe de cessar.

Prova disso é o recente comportamento do presidente da Assembléia Legislativa de Pernambuco, deputado Guilherme Uchoa (PDT), em defesa dessa causa indecorosa, que o levou a reprimir pela força manifestações de protesto no âmbito daquela instituição e a deflagrar campanha de perseguição política ao presidente do Conselho Seccional da OAB daquele estado, Jayme Asfora.

O Conselho Federal da OAB, ao tempo em que denuncia esse comportamento aético e antidemocrático, solidariza-se com o Conselho Seccional da OAB e com o povo pernambucano, vítimas desses arroubos de violência.

Atacar e desqualificar o adversário é argumento de quem não tem razão. É inconcebível que alguém que preside o mais popular dos Poderes – o Legislativo – traia o compromisso de seu mandato, em defesa do indefensável, impondo à sociedade práticas que remetem aos mais obscuros tempos do autoritarismo.” Veja reprodução da página aqui.