Nesta quinta-feira, no Clube de Engenharia do Rio de Janeiro, será lançada a Campanha Nacional pelo Pleno Emprego, destinada a promover uma mobilização nacional pela coleta de assinaturas para o Projeto de Lei de Iniciativa Popular do Pleno Emprego.
Nos documentos de apresentação, pau no governo e pau na mídia. “O Brasil atravessa a maior crise de desemprego e de desemprego na sua história.
São mais de 9 milhões de desempregados e mais de 25 milhões de subempregados tentando sobreviver na informalidade ganhando menos de que um salário mínimo”, escrevem. “É uma tragédia social em larga escala, jogada para debaixo do tapete pela grande mídia”.
Começou mal.
O projeto pede a redução da taxa de juros e um política fiscal compatível com o alto crescimento e o pleno emprego, a exemplo do que acontece nos Estados Unidos e em outros países desenvolvidos.
A Campanha do Pleno Emprego, iniciada pelo Instituto Desemprego Zero,está sendo coordenada por um comitê de duas dezenas de entidades da sociedade civil de âmbito nacional e regional, entre as quais a Nova Central Sindical dos Trabalhadores, o Cofecon/Corecons, a OAB/RJ, o CREA/RJ, a AEPET, a AFBNDES, a ANFIP, entre outras.
Outros eventos estão programados para outras capitais brasileiras, a começar de Belo Horizonte e São Paulo.
A meta inicial é de colher 1 milhão 300 mil assinaturas, que serão levadas ao Congresso Nacional para dar início à tramitação legislativa do projeto, com o apoio da Frente Parlamentar pelo Pleno Emprego.
No site www.desempregozero.org.br estão exibidos todos os documentos básicos da Campanha, entre os quais a minuta do projeto de lei de iniciativa popular, o manifesto da Aliança Nacional pelo Pleno Emprego e a fundamentação econômica do projeto.
Do evento no Clube de Engenharia, desta quinta-feira, participarão dirigentes sindicais, de conselhos profissionais e de outras entidades da sociedade civil, além de três palestrantes: o professor Márcio Pochmann, o ex-deputado Sérgio Miranda e o professor José Carlos de Assis, todos do Instituto Desemprego Zero.