Do site da CNI Brasília – Os brasileiros não suportam mais o peso dos impostos.
A pesquisa CNI/Ibope divulgada hoje revela que 85% da população consideram o valor dos impostos alto para a qualidade dos serviços públicos.
Entre os entrevistados, 57% dizem que a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) ajuda a elevar a carga tributária.
A maioria, 62%, destaca que o setor público já arrecada muito e pode abrir mão do imposto do cheque, e 57% acreditam que a contribuição, cuja manutenção está sendo votada no Congresso Nacional, aumenta o preço dos produtos e atinge a todos os contribuintes.
A pesquisa CNI/Ibope mostra que 54% dos brasileiros defendem a extinção do imposto do cheque em 31 de dezembro.
Outros 12% acham que a cobrança deve continuar, mas com uma alíquota inferior à atual.
Há ainda 12% de pessoas que defendem a extinção gradual da contribuição.
Apenas 5% querem a manutenção da cobrança como é hoje.
Feita com 2.002 pessoas, entre os dias 13 e 18 de setembro, a pesquisa indica ainda que a avaliação do governo Lula caiu dois pontos percentuais de junho para cá.
O número de pessoas que considera o governo ótimo ou bom recuou de 50% em junho para 48% neste mês.
A aprovação ao modo como o presidente Lula governa passou de 66% em junho para 63% neste mês.
A confiança no presidente Lula caiu de 61% para 60%.
Apesar do leve recuo nas diversas avaliações, a percepção da população em relação ao governo é positiva.
Entretanto, os brasileiros se mostram mais preocupados com a inflação e o desemprego.
Conforme a pesquisa CNI/Ibope, 52% das pessoas acreditam que a inflação aumentará nos próximos seis meses, ante os 40% registrados em junho.
Além disso, 52% das pessoas esperam o aumento do desemprego.
Em junho, esse número era de 48%, informa o estudo.
As expectativas em relação à renda permaneceram estáveis.
Para 31% dos brasileiros, a renda geral da população aumentará.
Outros 38% acham que a renda não mudará, e apenas 26% dizem que diminuirá.
A margem de erro da pesquisa, feita em 142 municípios, é de dois pontos percentuais e o grau de confiança, de 95%.