A assinatura de acordo entre o Governo do Estado e a Caixa Econômica Federal, pondo fim aos questionamentos sobre a antecipação de receitas à Compesa, em 1999, levou o senador Marco Maciel a destacar os benefícios que a operação trouxe ao Estado, numa resposta indireta às criticas que o atual governo vem fazendo publicamente à operação, desde a campanha eleitoral.

Nesta terça-feira, o Palácio do Governo voltou a divulgar nota oficial chamando a operação de prejudicial ao Estado. “A antecipação de recursos pela compra de 30% das ações da Compesa, feita pelo governo do presidente Fernando Henrique Cardoso, permitiu ao então governador Jarbas Vasconcelos lançar o programa Águas de Pernambuco e licitar obras num valor superior a R$ 130 milhões (uma mera atualização desses valores pelo IGPM leva à cifra de R$ 227 milhões)”, diz Marco Maciel.

De acordo com o senador democrata, dessa forma, Pernambuco tornou-se o primeiro Estado a aplicar o resultado da venda de participação da empresa de saneamento diretamente em obras no próprio setor.

Segundo o Senador, entre as obras, destacam-se: Barragem de Pirapama, no município de Cabo do Santo Agostinho (R$ 12 milhões); Adutora de Arcoverde/Cruzeiro do Nordeste (R$ 6,5 milhões); Barragem de Taboca, no município de Belo Jardim (R$ 1,5 milhão); Sistema de Produção do Camevô, em Caruaru (R$ 16 milhões); Sistema de Abastecimento de Água em Goiana/Flexeras (R$ 3 milhões); Barragem Pau Ferro, em Quipapá (R$ 5,2 milhões); Barragem Mateus Vieira, em Taquaritinga do Norte (R$ 3,5 milhões); Sistema de Abastecimento de Água , em Gravatá (R$ 9 milhões)".