O governador Eduardo Campos, em discurso no Palácio do Governo, em torno do acordo que põe fim ao impasse gerado pela dívida que a Compesa havia contraído com a instituição financeira em 1999, afirmou que era inadmissível o Estado não conseguir resolver o impasse com um banco público e que o acordo assinado é uma “ação solidária”.

Ele classificou o isolamento a que Pernambuco foi condenado de “inaceitável” e agradeceu à bancada federal, à Assembléia Legislativa, ao vice-governador João Lyra Neto e diversos secretários, além da presidente Maria Fernanda.

O governador ainda ressaltou a agilidade de toda a sua equipe, que está se tornando uma marca do seu governo. “Ainda em outubro, vamos licitar mais de 40% dos recursos que já estão aprovados.

Assim, poderemos cumprir um roteiro traçado, e levar ao interior as obras contempladas pelo PAC”, explicou.

No evento, Eduardo Campos anunciou também que na próxima quinta-feira (20.09), estará assinando com o BNDES o financiamento para as obras de Pirapama.

Na sexta-feira, cinco consórcios já deverão começar a disputar os preços, e as ordens de serviço devem ser assinadas ainda na 1ª quinzena de outubro.

A obra do sistema de Pirapama, que irá acabar com o racionamento de água na Região Metropolitana, beneficiando mais de três milhões de pessoas, tem um prazo de 36 meses para ficar pronta.

Na opinião de João Bosco, Secretário de Recursos Hídricos e Presidente da Compesa, o fim do entrave, que atrapalhou a vida dos pernambucanos durante anos é uma das obras mais importantes do governo de Eduardo Campos. “O Governador conseguiu construir uma obra que vai colocar Pernambuco de volta ao caminho da universalização do saneamento através do diálogo e do entendimento”, disse João Bosco.