Do blog do Zé Dirceu UMA MATÉRIA TOTALMENTE MENTIROSA A matéria “Ainda Chefe, mas de outra turma da pesada”, da revista Veja desta semana é totalmente mentirosa e vou processar mais uma vez a revista.
Como já afirmei várias vezes, fui vítima de uma interceptação telefônica autorizada por um juiz federal, a pedido do Ministério Público, no caso MSI-Corinthians, e como na quebra de meu sigilo telefônico, bancário e fiscal pela CPI dos Correios, nada foi encontrado que me comprometesse com o caso MSI-Corinthians ou com qualquer questão relacionada a Boris Berezovsky. É fácil chegar à essa conclusão.
A revista e toda a mídia tiveram acesso às gravações e não cita, na matéria desta semana, uma só que me envolva com o caso.
Digo mais, a própria interceptação telefônica foi um abuso, já que nada nas gravações anteriores me ligavam ao caso.
Mas, na prática, funcionou mais como um atestado de inocência para mim.
A matéria da revista Veja é totalmente mentirosa.
Em todas as gravações não há nada que me envolva no caso. É mais um caso escandaloso de abuso da liberdade de imprensa que está se tornando uma norma da citada revista.
Mais grave ainda é a tentativa permanente da revista Veja de criminalizar minhas atividades de consultor e advogado.
A publicação de ligações telefônicas, protegidas pelo sigilo, já é grave no caso MSI-Corinthians.
Mais grave ainda é a divulgação de gravações de minhas atividades profissionais que não têm nada de tráfico de influência ou advocacia administrativa, já que não envolvem o governo, nem eu sou mais ministro ou deputado, o mesmo valendo para meu interlocutor.
Tanto eu como ele podemos legalmente e eticamente trabalhar para levar investimentos brasileiros a qualquer país do mundo.
Veja também omite, de propósito, que o deputado Vicente Cândido já desmentiu em carta a um jornal paulista qualquer participação minhas nas relações com Boris Berezovsky.
A respeito de Hélio Madalena, advogado com quem mantenho relações profissionais, não há nada nas gravações relacionado à questão MSI-Corinthians ou a qualquer ilegalidade.
Como vemos, trata-se de mais uma peça caluniosa de Veja que, infelizmente, conta com o apoio de autoridades que deveriam preservar o sigilo legal das interceptações telefônicas.
A verdade é que não fui denunciado, como a própria revista publica, e nada nas gravações me liga ou envolve com qualquer ilicitude ou ilegalidade.
Trata-se, como já afirmei, de perseguição política da revista numa tentativa de inviabilizar minha vida profissional.
Fui cassado sem provas, deixei o governo e, agora, querem impedir que eu trabalhe.
Vou lutar e resistir.
Não deixo nem minha atividade profissional de consultor e advogado, nem minha militância política como petista.
Tanto a matéria da semana retrasada – “A nebulosa de José Dirceu”, como a desta semana, como já afirmei na nota “A CPI da Abril”, postada aqui no blog no dia 25 de agosto, é uma vendeta da Editora Abril a uma suposta participação minha na instalação de uma CPI na Câmara dos Deputados para investigar a venda da TVA, do grupo Abril,para a Telefônica.
Como já esclareci, não tive nenhuma participação nas legítimas iniciativas de parlamentares que querem investigar aquela venda.