Em quatro anos do primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, foram criados 8,7 milhões de novos postos de trabalho.
A promessa mais vistosa de Lula na campanha de 2002 – quando obteve 52,8 milhões de votos (61,3%) – era a criação de 10 milhões de empregos, 1,3 milhão a mais do que o saldo final.
Em 2006, foram criados 2,1 milhões de empregos, com alta de 2,5% na comparação com 2005.
A forte geração de vagas fez a taxa de desemprego do país cair para 8,5% em 2006, a menor desde 1997 (7,8%), segundo dados da Pnad.
Em 2005, estava em 9,4%. “Um número de 8,7 milhões de empregos criados é algo muito expressivo.
Ninguém acreditava na promessa dos 10 milhões.
Já estamos quase chegando lá”, disse Sônia Rocha, do Instituto de Estudos do Trabalho e Sociedade (Iets).
Segundo a economista, a conjuntura atual é muito boa para o mercado de trabalho: o crédito em expansão, a redução dos juros e o aumento da renda dinamizam o consumo doméstico, rebatendo no emprego.
Antes, o crescimento estava mais vinculado às exportações.
De acordo com Cimar Azeredo Pereira, gerente da Pnad, a conjuntura foi favorável para o mercado de trabalho, que conseguiu absorver quem procurava uma colocação.
O contingente de pessoas com mais de dez anos que estava ocupado em 2006 – 57% – foi o mais alto desde 1995.
Os dados para todo o País mostram que o total de desempregados caiu 8,3% de 2005 para 2006 – 742 mil pessoas.