De vitórias Por Dora Kramer, no Estadão de hoje Agora, na absolvição de Renan Calheiros, assim como na reeleição do presidente Lula, virou tese de sociologia política atribuir a “derrotas da imprensa” quaisquer decisões que contrariem constatações factuais a respeito de infrações éticas, criminais e malfeitorias de toda natureza.
Seria o mesmo se o Supremo Tribunal Federal tivesse rejeitado a denúncia contra os 40 do mensalão.
Significaria também uma “derrota da imprensa”.
Diante disso, a questão que se impõe é a seguinte: trata-se de uma vitória de quem e do quê, da impunidade?
Por ora, soa apenas a apologia do crime.