O alagoano Renan Calheiros voltou para casa presidente do Senado, mas continuará, de fato, encontrando sérios problemas para manter-se em atividade.

A oposição promete não dar trégua: As lideranças do PSDB, DEM, PSB, PDT, Psol e da dissidência no PMDB, almoçaram nesta quinta-feira no gabinete do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) e discutiram como reagir à permanência de Renan Calheiros (PMDB-AL) na Presidência do Senado.

Há quatro decisões importantes: Os líderes não mais participarão de reuniões presididas pelo senador Renan Calheiros; Só votarão medidas provisórias que atendam aos pressupostos constitucionais de urgência e relevância; Unificarão as representações contra Renan que ainda não foram apreciadas pelo Conselho de Ética; E vão acelerar a tramitação no Senado de Proposta de Emenda Constitucional (PEC) e Projeto de Resolução para acabar com os expedientes de sessão e voto secreto nos casos de processos de cassação.

Participaram do encontro o presidente do PSDB, Tasso Jereissati; os pernambucanos Marco Maciel, Jarbas Vasconcelos e Sérgio Guerra (PSDB-PE); os líderes Arthur Virgílio (PSDB-AM), José Agripino (DEM-RN) e José Nery (Psol-PA); e os senadores Patrícia Saboya (PSB-CE), Cristovam Buarque (PDT-DF) e Mário Couto (PSDB-PA).