Paulo Sérgio Scarpa, no Repórter JC O Senado absolveu o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) por 40 a 35 votos em sessão secreta.
Ele era acusado de quebra de decoro parlamentar por ter se socorrido de Cláudio Gontijo, lobista da Construtora Mendes Júnior, para pagar parte de suas despesas com a ex-amante, e mãe de uma filha dele, a jornalista Mônica Veloso. “Vimos homens públicos se escondendo dos eleitores.
O cenário estava pronto, cada um em seu lugar.
Renan recebeu pela manhã a visita do senador Jader Barbalho, pouco importa o encontro, valeu o simbolismo.
A sessão foi inesquecível, o Senado esteve murado.
Agora, ele volta a funcionar, para quê?”, questiona o jurista José Paulo Cavalcanti Filho.
Mas resta ainda outra questão: a votação encerra ou não o holocausto Renan Calheiros? “O Senado deixou de ser a casa do povo”, vaticina o jurista.
Força bruta O deputado federal Raul Jungmann (PPS) apenas ocupou o espaço deixado pelo PT no Congresso: no passado, eram os petistas quem promoviam as confusões.