Em documento de 13 páginas enviado ontem às casas de 80 senadores, Renan Calheiros (PMDB-AL) apela aos colegas para que não aprovem hoje sua “morte política”, já que a cassação resultará em uma inelegibilidade até janeiro de 2019.

Nas correspondências, despachadas com selo de “urgente”, pede que os senadores separem “fatos de factóides”: “Diante de um conjunto probatório de evidente fragilidade e permeado de equívocos, é que espero, com serenidade, optem vossas excelências pelo voto “NÃO” ao (…) parecer”.

Ele ficou no seu gabinete até 21h30, sempre ligando para os senadores, e também recebeu pessoalmente alguns deles, como Romero Jucá (PMDB-RR) e Eduardo Suplicy (PT-SP).