Do G1 Continuam as trombadas (sem trocadilho infame) entre as autoridades quando o assunto é o setor aéreo nacional.
Se ontem a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) divulgou um relatório dizendo que a crise aérea estava superada, hoje o ministro da Defesa, Nelson Jobim, veio a público para dizer que a crise está longe de acabar. “Temos uma série de problemas a serem resolvidos pela nova Anac.
Já caminhamos grandemente para o problema da segurança, que era o primeiro objetivo desta nossa administração.
Agora temos de caminhar para a questão da pontualidade.
Resolver os problemas de atraso e fazer a reconstituição da malha aérea.
Também temos que criar diferentes taxas de embarque.
Se alguém quiser embarcar em Congonhas, tem que pagar um preço diferente no Galeão.
Isso servirá para a descompressão da malha aérea”, disse Jobim.
O ministro participou neste sábado da festa do bicentenário de nascimento do Almirante Tamandaré, patrono da Marinha, no Rio de Janeiro.
Ele o vice-presidente, José Alencar, passearam no veleiro Cisne Branco, na Baía de Guanabara.
A Anac, cujo presidente, Milton Zuanazzi, não enxerga crise, passou pela renúncia de três diretores nas últimas três semanas.
Leia aqui o que foi publicado no JC de hoje sobre o relatório da Anac.