Foi quilomêtrica a lista de pedidos na audiência que o governador Eduardo Campos concedeu a diretoria da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe) e a Comissão de Desenvolvimento do Agreste Meridional (Codeam).

Na pauta, o transporte escolar do Estado.

Os municípios reclamam dos poucos recursos que recebem (11%) do Governo do Estado.

Também a questão da telefonia celular, onde cerca de 100 municípios não têm acesso a esse serviço.

Nas finanças, o repasse do IPVA e ICMS por parte do Governo.

Na saúde, o ponto principal foi a reestruturação do Hospital D.

Moura, em Garanhuns, que atende o Agreste Meridional.

Nas estradas, a queixa é a pavimentação da BR- 423, trecho Corrente/Chã Preta, duplicação da BR- 104 sentido Caruaru-Maceió que vai contribuir com a transformação do Pólo de Confecção do Agreste em rota, incluindo municípios como Agrestina, Cupira, Panelas, Quipapá, além da pavimentação da PE 187 ligando Palmerina a Poço Comprido e a chamada estrada do leite - 193 ligando Capoeiras a São Bento do Una.

Na questão do transporte escolar, decidiu-se formar um grupo de trabalho com Amupe e UFPE, que já tem estudo nesse sentido.

Até 04 de outubro um relatório será entregue ao Governador, com um diaóstico atual No repasse do IPVA e ICMS, ficou agendado com o secretário da Fazenda uma reunião na próxima 5ª-feira, para que os prefeitos tenham mecanismos mais ágeis na distribuição do ICMS e IPVA.

Na instalação de sistemas de telefonia celular e transmissão de dados, o governador prometeu se empenhar para encontrar uma solução a curto prazo. ?

Eduardo disse que há ações emergências, como é o caso do Hospital D.

Moura em Garanhuns, e que as estradas serão escalonadas ao longo dos três anos seguintes,já estando desenhadas no PPA e consideradas no orçamento do governo.

Embora nada de concreto tenha sido obtido, o presidente da Amupe, Anchieta Patriota, e Eudson Catão, da Codeam, sairam dizendo que a audiência com o governador foi bastante positiva, alegando que o Governo está disposto a discutir com os prefeitos e a sociedade.

Eudson Catão afirmou que este é o momento do agreste meridional sair do papel e passar a ser reconhecido e valorizado como região de desenvolvimento.