Do G1 O PSOL protocolou nesta quinta-feira (6) uma nova representação contra o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), para apurar acusações de ter intermediado interesses privados em órgãos públicos federais e comandado um esquema de arrecadação em ministérios do PMDB.
A representação foi apresentada à Mesa do Senado.
Caso seja aceito, o pedido de investigação é encaminhado ao Conselho de Ética e aberto o quarto processo por quebra de decoro parlamentar contra Renan. “Está havendo, sim, uma banalização do roubo aos cofres públicos, do acobertamento de denúncias”, disse a presidente do PSOL, Heloísa Helena, rebatendo o presidente do Conselho de Ética, Leomar Quintanilha (PMDB-TO), que disse estar havendo uma “banalização” das representações.
A presidente do PSOL afirmou que a intenção era acrescentar a nova denúncia contra Renan a um dos processos que já corre no Conselho de Ética, mas que, diante da negativa de Quintanilha, o partido decidiu pela nova representação.
Segundo reportagem da revista “Veja”, Renan teria negociado com um grupo de aliados do PMDB uma maneira de beneficiar o banco BMG no serviço de concessão para aposentados da Previdência.
Em troca, o banco pagou propina aos envolvidos.
O dinheiro era recolhido com diretores do banco em Belo Horizonte e em Brasília.
A acusação consta do depoimento à polícia do advogado Bruno Brito Lins, que foi casado com Flávia Garcia Coelho, funcionária do gabinete de Renan.
A revita “Época” também traz denúncia de que haveria um esquema de arrecadação de Renan em ministérios do PMDB.