Antes mesmo da votação, cinco senadores já declararam votos a favor da cassação de Renan no Conselho de Ética O primeiro deles foi Marconi Perillo, do PSDB de Goiás, que pediu rigor no julgamento do caso Renan.
Perillo argumentou que, ao contrário do que disse Almeida Lima, Renan Calheiros teria apresentado uma emenda à proposta orçamentária de 2005 destinada a uma obra da construtora Mendes Júnior no estado de Alagoas, justamente no período em que ele recorreu ao funcionário da empreiteira para a suposta intermediação do pagamento da pensão alimentícia à filha que tem com a jornalista Mônica Veloso.
Depois, foi a vez de Suplicy.
Na seqüência, o senador Demóstenes Torres (DEM-GO) disse não ter dúvidas de que o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) quebrou o decoro parlamentar.
Demóstenes disse que o voto em separado apresentado pelo senador Wellington Salgado (PMDB-MG), que pediu o arquivamento da representação contra o senador Renan, foi “inteligente, mas não teve o condão de invalidar as conclusões sérias dos senadores Marisa Serrano e Renato Casagrande, fundadas na perícia extraordinária da Polícia Federal”.
Agora há pouco quem votou a favor foi o senador José Nery, do PSol do Pará.
O mesmo ocorreu com o senador César Borges, do Dem da Bahia.