Por Roberto Vieira É impossível assistir a trajetória de Renan Calheiros nos últimos meses sem recordar o episódio ocorrido com Antonio Carlos Magalhães em 2001.

Claro que o senador baiano não possuía bois voadores no pasto, porém a trajetória até a renúncia guarda várias semelhanças.

ACM nunca assumiu nenhum crime cometido.

ACM acreditava até o último minuto em uma ajuda do Palácio do Planalto.

Que não veio.

ACM criticou duramente a votação aberta do relatório para abertura do processo de cassação.

Uma tropa de choque do PFL defendeu ACM.

Renan também dispõe de uma tropa só que de outros partidos.

Claro que não havia nenhuma Mônica envolvida, mas havia a doutora Regina.

O processo foi protelado por ação de Waldeck Ornélas e Paulo Souto do PFL da Bahia, mas a demora só serviu para atiçar mais ainda a opinião pública.

No dia 23 de maio de 2001 o Conselho de Ética do Senado aprovou o relatório que pedia a abertura do processo de cassação do mandato de Antonio Carlos Magalhães.

Antes da cassação o senador renunciou para manter seus direitos políticos.

Dias antes da renúncia o Jornal do Commercio publicou em sua matéria de capa a fotografia do ainda alegre Antonio Carlos Magalhães com a medalha de \campeão do nordeste\ no peito, ladeado por Gal Costa e Zélia Gattai.

Resta saber se os artistas alagoanos planejam algum desagravo para o senador em breve…