O presidente Lula já deixou Suape, de helicóptero, na companhia do governador Eduardo Campos (PSB).
Os dois embarcam, daqui a pouco, no avião presidencial, no Recife, para Aracaju, onde vão almoçar com o governador de Sergipe, Marcelo Déda (PT).
Como sempre, o presidente deixou, no rastro de sua passagem por Suape, pérolas e mais pérolas. “Não adianta jogar praga em mim.
Não vai pegar”, disse, num recado à oposição, no discurso que marcou o ato simbólico de início das obras de terraplanagem da refinaria Abreu e Lima. “Quem ficar contra o meu governo vai quebrar a cara.
Não percam tempo”, advertiu. “Podem me esculhambar. É uma questão pessoal.
Mas quem vai se vingar deles é o povo”, sentenciou.
Lula avaliou que a economia vai muito bem.
A indústria automobilística, por exemplo, nunca vendeu tanto, de acordo com o presidente. “Quando assumi (o primeiro mandato) em 2003, a indústria automobilística estava no vermelho.
Eduardo, você já viu como eles estão vendendo?
Tem gente que está esprando três meses para comprar um carro.
Três meses para comprar um caminhão”.
Para o presidente, existe o tempo de briga - a campanha eleitoral - e o de governança. “Não há espaço, no momento, para brigarem (a oposição) por picuinhas”, afirmou.
Ele ainda prometeu esforços para fazer de Eduardo Campos o maior governador de todos os tempos no Estado. “No que depender de mim, Eduardo, você vai passar para a História como o principal governador de Pernambuco”.
O auditório montado pela Petrobras para receber a comitiva presidencial em Suape tinha lugar para cerca de 500 pessoas.
Foi ocupado por umas 300.
E era fechado, à prova de protestos.
Lula só ouviu elogios.
Jamildo acompanhou tudo.
E agora vai almoçar, enquanto Lula e Eduardo voam para Aracaju.
Mas tarde, o presidente volta a Pernambuco.
Dessa vez para Petrolina, onde inaugura uma escola técnica do Senai.