O presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, é o primeiro a falar na cerimônia que marca o início simbólico das obras da refinaria, em Suape. “Pretendemos fazer a parceria (com a PDVSA, estatal venezuelana do petróleo).
Mas já avançamos muito (para a execução da obra) e não podemos parar.
Temos que continuar”, afirmou.
O detalhe é que não há, no local, qualquer autoridade do governo venezuelano ou da PDVSA.
A declaração de Gabrielli dá a entender que o projeto será tocadao de todo jeito.
Com ou sem a parceria da Venezuela.
Na semana passada, o ex-homem forte do governo Lula, o deputado cassado José Dirceu, afirmou que é importante ter os venezuelanos como parceiros (leia aqui).
A parceria entre Petrobras e PDVA envolve entendimentos não apenas sobre a refinaria em Pernambuco.
Mas também sobre a exploração de reservas na Venezuela.
Como se sabe, a arrancada final para que a refinaria saísse do papel foi dada quando o presidente venezuelano, Hugo Chávez, soube que Pernambuco era a terra do general Abreu e Lima, que lutou ao lado de Simon Bolivar nos movimentos de independência de vários países sul-americanos.
Aliás, o nome da refinaria (Abreu e Lima) foi uma forma de paparicar Chávez.
Em breve, mais informações com Jamildo.