O governador da Bahia, o petista Jaques Wagner, chegou ao Palácio do Campo das Princesas agora há pouco e minimizou a crise ética vivida pela sigla a partir do mensalão. “O PT não vive uma crise ética.

Vive uma crise de afirmação.

O preço político que o PT tinha que pagar ele já pagou.

Basta ver os resultados das eleições de 2006”, afirmou, desenvolvendo o mesmo raciocínio do presidente Lula, para quem a reeleição anula qualquer desvio de conduta. “Acho que o julgamento (do mensalão no STF) não trará mais desgastes”, disse.

Na avaliação do baiano, o povo viu que alguns integrantes cometeram erros (eles nunca falam em crime, como seria o correto) e não o partido.

Para ele, as denúncias envolvendo petistas no mensalão podem até acabar fortalecendo a posição do partido como referencial ético e moral. “No futuro, as pessoas vão lembrar que, quando aconteceu com o PT, os envolvidos foram julgados”, declarou, invertendo a lógica dos acontecimentos em favor de sua tese da pureza ética.