O governo do Estado acaba de divulgar nota sobre o convite recebido pelo secretário de Defesa Social, Romero Meneses, para assumir a diretoria de Operações da Polícia Federal em Brasília.
Segundo o governo, ainda não há definição sobre o assunto.
E a eventual saída do secretário depende de um entendimento com o governador, a partir de um encontro marcado para a próxima quarta (5), no Palácio do Campo das Princesas, entre Eduardo Campos, Romero e o novo diretor geral da PF, Luís Fernando Correia.
De acordo com a nota, até o ministro da Justiça, Tarso Genro, pode participar da reunião.
Leia o que já publicamos aqui.
Abaixo, a íntegra da nota do governo.
NOTA DE IMPRENSA A Secretaria de Imprensa do Estado informa à sociedade pernambucana que não há definição sobre a ida do secretário de defesa social, Romero Meneses, para uma função no alto comando da Polícia Federal (PF), em Brasília.
De concreto, o que houve até agora foi um convite, feito pelo atual secretário nacional de segurança pública, Luís Fernando Correia, que será Diretor-Geral da PF, e a decisão de Romero Meneses de condicionar sua transferência a um entendimento com o governador Eduardo Campos.
Em conseqüência, haverá uma reunião na próxima quarta-feira (05/09), no Palácio do Campo das Princesas, entre o governador Eduardo Campos, o futuro Diretor-Geral da PF e Romero Meneses, para discutir o convite que, na prática, significa um eloqüente reconhecimento do excelente trabalho que sem sendo desenvolvido pela Secretaria de Defesa Social e pelo Governo de Pernambuco, apontando soluções para o grande desafio vivido por governos de todas as regiões e de todas as esferas administrativas, para garantir a segurança da população, sobretudo dos grandes centros urbanos.
Há a possibilidade, inclusive, de que o ministro da Justiça, Tarso Genro, participe do encontro.
Na conversa com as autoridades federais, serão discutidas formas de agilizar a liberação de recursos para a consolidação dos projetos que integram, ao mesmo tempo, o Pacto pela Vida (Estadual) e o Pronasci (Federal), e o aprofundamento das parcerias entre a polícia pernambucana e a PF em ações de investigação de crimes contra a vida.
Qualquer que seja a definição, uma coisa fica clara: não haverá mudança na política.
O esforço que vinha sendo desenvolvido de qualificação do aparelho policial pela renovação da cadeia de comando e pelo reforço das áreas de inteligência não apenas continuará como será aprofundado.
Até porque, se houver mudança será de uma pessoa, todo o restante da equipe será mantido praticamente sem alteração na distribuição das funções.
Recife, 02 de setembro de 2007