Dos oito principais hospitais públicos do Estado que aparecem no relatório encaminhado nesta sexta (31), pelo Sindicatos dos Médicos (Simepe), ao Ministério Público de Pernambuco (MPPE) e ao Ministério Público Federal (MPF), o que se encontra em pior condição é justamente o mais novo e mais moderno. “No Procape (Pronto Socorro Cardiológico de Pernambuco), maior emergência cardiológica pública do Nordeste, com atendimento direcionado para pacientes do Sistema Único de Saúde - SUS, encontramos a mais alarmante situação dentre todos os hospitais visitados”, diz um trecho do relatório.
De acordo com o Simepe, falta tudo na unidade.
Desde medicamentos básicos como vasodilatadores, anticoagulantes, anti-hipertensivos, corticóides e insulina até equipamentos de proteção individual como luvas de procedimneto e óculos.
O laboratório de Hemodinâmica, serviço essencial para o desempenho pleno do hospital, também não está funcionando por conta da falta de cateteres para a realização de procedimentos vitais como angioplastias.
O sindicato constatou ainda pacientes com infarto internados “em cadeiras desconfortáveis e macas”.
Na avaliação do Simepe, a equipe do hospital está desfalcada em 54 médicos plantonistas e diaristas. “Urge uma intervenção por parte da SES no sentido de ativar os equipamentos e regularizar o atendimento aos pacientes usuários do SUS, bem como a recomposição imediata das equipes de plantão”, avaliou o Simepe.
A visita ao Procape foi realizada no dia 15 de agosto.
Daqui a pouco, mais informações sobre o relatório do Sindicato dos Médicos.