Mais informações do Simepe sobre os principais hospitais do Estado.

O que o sindicato observou em uma série de visitas feitas neste mês de agosto gerou uma relatório encaminhado ao Ministério Público de Pernambuco e ao Ministério Público Federal.

Além de apontar os problemas, o Simepe também indicou os pontos positivos, destacando, por exemplo, que não há falta de medicamentos essenciais nas emergências.

BARÃO DE LUCENA Especializado em pediatria, o hospital tem consultórios com mofo nas paredes e sala de reanimação em ambiente inadequado.

Repouso médico minúsculo e sem janelas.

Sobrecarga no atendimento médico, agravada pela demanda de vários municípios vizinhos: Araçoiaba, Paudalho, Camaragibe, Carpina, Abreu e Lima e Paulista.

UTIs pediátrica e neonatal sem vagas para a emergência pediátrica.

Necessidades para recompor a emergência e setores de apoio: 09 médicos.

Pontos positivos: não faltam medicamentos básicos para o atendimento dos pacientes da emergência.

Corpo clínico experiente e competente.

UTI pediátrica nova, limpa, funcionando adequadamente.

UTI neonatal com bom índice de desempenho.

GETÚLIO VARGAS No HGV, hospital especializado em trauma e emergência geral, há cerca de 100 leitos desativados.

Faltam neuro-cirurgiões e o laboratório de análises funciona precariamente em ambiente improvisado, insalubre e sem índices de segurança adequados.

Não há Tomografia Computadorizada nem Ultrassonografia.

Necessidades para recompor a emergência e setores de apoio: 75 médicos Pontos positivos: não faltam medicamentos básicos para o atendimento dos pacientes da emergência.

Corpo clínico experiente e competente.

UTI funcionando adequadamente.

RESTAURAÇÃO O maior hospital de emergência do Nordeste, tem cerca de 100 leitos desativados.

Faltam leitos nas UTIs (adulto e pediátrica).

Unidade Semi-Intensiva (USI) com superlotação de pacientes com indicação de UTI e sem material para entubação.

Respiradores obsoletos.

Instalações elétricas precárias.

Equipamentos de Proteção Individuais (EPIs) insuficientes.

Equipes médicas desfalcadas.

Faltam neurocirurgiões.

Procedimentos neuro-cirúrgicos executados por médicos residentes.

Na maioria das ocasiões, sem a presença física do preceptor.

Necessidades para recompor a emergência e setores de apoio: 193 médicos Pontos positivos: UTIs com funcionamento adequado, pessoal capacitado e experiente.

Não há falta de medicamentos básicos para atendimento aos pacientes das emergências e UTIs.

HOSPITAL GERAL DE AREIAS (PAM de Areias) Escalas de médicos desfalcadas.

Dois pediatras contratados com recursos próprios da unidade para que a emergência pediátrica possa se manter funcionando.

Necessidade de contratação imediata de técnicos em Raio-X.

Necessidades para recompor a emergência e setores de apoio: 20 médicos Pontos positivos: não faltam medicamentos básicos na emergência.

O laboratório funciona adequadamente e sem atrasos.

Corpo clínico experiente e competente.

Repouso médico adequado e confortável.

HOSPITAL REGIONAL DO AGRESTE (CARUARU) A maior emergência do Agreste também tem equipes desfalcadas.

A UTI Neonatal não foi inaugurada por conta da falta de médicos especializados.

Equipamento de ressuscitação insuficiente.

Instituto de Medicina Legal (IML) instalado em dependências do hospital, o que representa um perigo constante de infecções para os pacientes internados na unidade.

Necessidades para recompor a emergência e setores de apoio: 55 médicos.

Pontos positivos: não faltam medicamentos básicos para o atendimento dos pacientes nas emergências.

Corpo clínico experiente e competente.

PS: leia nos posts abaixo o que já publicamos sobre o assunto.