O prefeiturável Carlos Eduardo Cadoca (PMDB), disse ao blog da jornalista Sônia Lopes (www.slcomunicacao.com), nesta sexta-feira (31), que não perdoa em política é a traição, mas não esclarece quem o está traindo ou pode vir a trair.
Na entrevista, Cadoca também criticou a postura de Renan Calheiros em querer manter-se na presidência do Senado, o que classificou como “um erro gravíssimo”.
Sem falar sobre sua saída do PMDB de forma clara, para uma possível disputa municipal, Cadoca fez graça.
Ele respondeu a pergunta do blog usando diálogo de Alice no País das Maravilha com o Gato Feliz, para a saída de uma encruzilhada: -“Como faço para sair daqui?
Indaga a personagem. - “Depende para onde você quer ir”, responde o bichano.
Segundo Cadoca, ele “ainda não encontrei o Gato Feliz”.
A jornalista então vai diretamente ao ponto, perguntando o que falta, então, para ele sair candidato, a prefeito do Recife, pelo PMDB? “Falar com o Gato Feliz”, responde.
Sobre Jarbas Vasconcelos, se prefere este Senador ou Governador, é esperto: “Jarbas Homem Público”.
E ponto.
Mais nada.
Cauteloso, quanto ao Governo de Eduardo Campos, lembra que ainda é cedo para cobranças. “A população fez uma escolha e, democraticamente, temos que dar um tempo para verificar se o Governo vai conseguir viabilizar os seus projetos”.
Mas, conclui a questão, lembrando o adágio popular que diz que “promessa é dívida”.
Sobre em que votaria hoje para presidente, o deputado federal, com 30 anos de PMDB, foi lacônico: “Não teria nenhum nome hoje” .
Ao responder se popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), sobreviveria até as próximas eleições, Cadoca não deu opinião concreta e foi irônico: “Só dona Marisa sabe”.