Eis aqui um bom assunto para os governadores do Nordeste.

A questão da carga tributária.

Em 2007, o trabalhador brasileiro precisará trabalhar, em média, 7 dias apenas para pagar a CPMF – Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira, enquanto que há 10 anos eram necessários três dias de trabalho.

Em momentos como o atual, em que se discute a prorrogação desse imposto, o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário – IBPT, divulgou um estudo sobre a incidência desse tributo nas mais diversas profissões.

Superior à média nacional, taxistas e caminhoneiros precisarão trabalhar 9 dias durante este ano somente para pagar a CPMF, o que representa um gasto anual de R$ 241,65. “O estudo desmente a afirmação de que a CPMF é um imposto de rico, já que todos os trabalhadores brasileiros pagam esse tributo” analisa Gilberto Luiz do Amaral, presidente do IBPT.

Já esfolados, os contribuintes devem rogar aos governadores que disistam de pedir a partilha deste famigerado imposto.

Caso a partilha seja aceita, nunca mais a CPMF acaba.