O senador Almeida Lima, da tropa de choque de Renan Calheiros, na defesa do aliado, disse agora há pouco, no Conselho de Ética, que a investigação está sendo usada para perseguição de um adversário político e para abrir espaço na mídia. “São tudo ilações despropositadas com o objetivo de sujar a imagem do senador.
Ele já provou que tem recursos para os pagamentos.
Assim, os problemas se resumem à questões tributárias, que fogem ao escopo deste conselho”, acredita.
Alegou ainda que Renan não pode defender-se porque a cada momento a denúncia era modificada, ampliada.
Também reclamou do P-SOL, cuja representação não teria nenhuma prova, mas apenas alegações, que colocaram sob os ombros da comissão de Ética o trabalho de investigar.
Nada que mude o entendimento de que Renan não tem condições morais de presidir o Senado.
Logo após a leitura do relatório dos senadores Renato Casagrande (PSB-ES) e Marisa Serrano (PSDB-MS), os senadores Wellington Salgado (PMDB-MG) e Gilvam Borges (PMDB-AP) pediram vista da matéria.
O senador Epitácio Cafeteira (PTB-MA) ratificou a acusação que fez pela manhã, que o advogado Pedro Calmon esteve em sua casa e ameaçou que o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) teria que se explicar em uma comissão parlamentar de inquérito sobre o caso envolvendo a jornalista Mônica Veloso se não pagasse R$ 20 milhões.