Renato Casagrande acaba de concluir a leitura do relatório com o pedido de afastamento. “A medida que se impõe é o corte na própria carne”, declarou. “Ele faltou com o dever de verdade diante do Conselho de Ética” Neste momento, começa um intenso debate entre a oposição e a tropa de choque de Renan Calheiros, que já solicitou vistas, com objetivo de adiar a votação.
Ainda não se sabe se o presidente do Conselho de Ética, Leomar Quintanilha, do PMDB, colocará em votação ou concederá o adiamento.
Segundo Casagrande, Renan omitiu dados em suas declarações de Imposto de Renda e não foi capaz de comprovar existência de renda suficiente para arcar com seu patrimônio.
Casagrande também argumentou que a perícia da Polícia Federal nos documentos de defesa de Renan demonstrou que há inconsistências entre a renda que Renan alega ter recebido nos últimos anos e seu uso no pagamento de despesas da jornalista Mônica Veloso, com que tem uma filha. - Não foram meros erros episódicos, mas sim uma prática reiterada de irregularidades fiscais.
Não se pode admitir que um senador da República tenha esse tipo de comportamento - disse o relator