Do G1 Antes de começar a sessão do Conselho de Ética, a Frente Parlamentar pelo Voto Abero, liderada pelo PSOL, fez uma manifestação em frente à sala em que deve ser votado o parecer sobre Renan.
Faixas e cartazes foram abertos.
Uma delas dizia “Quero saber como meu representante vota”.
Os deputados Chico Alencar (PSOL-RJ) e Fernando Gabeira (PV-RJ) levantaram pequenos cartazes com as palavras “ética” e “transparência”.
Na quarta-feira (29), um dos relatores do caso, Renato Casagrande (PSB-ES), afirmou que só apresentararia o relatório sobre o caso se a votação fosse aberta. “Se nós não tivermos a votação aberta na quinta-feira, nós termos que mudar a data da votação dessa matéria”, declarou Casagrande.
O relatório de Casagrande e Marisa Serrano (PSDB-MS), que deve ser unificado, pedirá a cassação de Renan.
O documento mostrará que a evolução patrimonial do senador é incompatível com sua renda, que as informações apresentadas não foram confirmadas e que os recibos apresentados podem não expressar a verdade.
O argumento dos relatores é de que toda a investigação foi orientada, nos últimos dois meses, para que os membros do conselho possam votar abertamente um relatório conclusivo.
Marisa Serrano, no entanto, discordou do colega ao admitir que o voto do parecer pode ser secreto se forem apresentados “argumentos legais” de que a votação não deve ser aberta.