Por um dever de Justiça, é forçoso dizer que nem todos os pernambucanos estão constrangendo o nome do Estado ao colocar o nome na CPI da Abril, cujo único objetivo é retaliar a Veja, numa manobra montada pelo senador Renan Calheiros para vingar-se das denúncias (todas comprovadas) feitas contra sua atividade parlamentar.

O líder do governo na Câmara, José Múcio Monteiro, do PTB, é terminantemente contra a iniciativa.

Entre outros motivos apresentados, pelo fato de poder atrapalhar a atração de novos empreendimentos privados para o país, além de desmoralizar a Anatel (leia-se o próprio governo).

Já são 181 nomes com assinatura conferida na CPI da Abril, criada para intimidar a Veja e a imprensa em geral.

No meio, estão seis pernambucanos, com destaque para o irmão do senador Renan Calheiros, Renildo Calheiros, do PC do B.

O nome mais vistoso é o do deputado comunista Renildo Calheiros, irmão do presidente do Senado, Renan Calheiros.

Por partidos, há dois do PSB e mais três do PT.

Entre os petistas, já assinaram a CPI Fernando Ferro, Maurício Rands e Paulo Rubem Santiago.

Entre os socialistas, já assinaram o requerimento Gonzaga Patriota e Fernando Bezerra Filho, filho do ex-prefeito de Petrolina e atual secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado.