Por Roberto Vieira (robervieira@uol.com.br) Durante o Estado Novo e a Ditadura Militar os jornais brasileiros circulavam silenciosos, censurados, reprimidos.

Quando abrimos suas páginas nos arquivos públicos sentimos o peso opressivo da força do arbítrio e dos coturnos.

Lamentavelmente, 22 anos após a simbólica queda da mordaça nacional, um grupo de políticos pernambucanos vem à tona silenciar a imprensa.

E são justamente políticos do PT e do PSB, testemunhas e vítimas dos males que o silêncio pode causar à sociedade.

Tudo para defender o indefensável presidente do Senado.

Mas a democracia e a liberdade não se intimidam com assinaturas.

A capital do Brasil ainda não se chama Caracas nem Havana.

O que o distinto leitor acha?