A briga pelo comando político da prefeitura de Verdejante, entre o democrata Francisco Tavares e o petebista José Adailton Monteiro pode ter um novo desenlace por estes dias, menos de um mês depois do prefeito Francisco Tavares ter obtido, no dia 02 de agosto, por decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), o reestabelecimento de seu mandato.
Ficou acertado ali que ele permaneceria no cargo até o trânsito em julgado do processo.
Sem alarde, no último dia 20 de agosto, o vice-procurador Geral Eleitoral, Francisco Xavier Pinheiro Filho, em Brasília, deu ao TSE um parecer contrário a um agravo de instrumento apresentado pelo democrata. “Compulsando os autos verifico que após um extenso exame de provas testemunhal e documental, a Corte Regional confirmou a prática de abuso de poder econômico, além da captação ilítica de sufrágio, durante o processo eleitoral de 2004, a ensejar a aplicação da sanção de inexibilidade, mantendo as penas cominadas de cassação de diplomas, de inelegibilidade e de multa”, escreve, no ítem 11 do parecer, obtido com exclusividade pelo Blog de Jamildo. “Assim, o agravo de instrumento em apreço deve ser conhecido, porém, improvido (nãoo aceito)”, recomenda.
No caso, Francisco Tavares foi afastado da prefeitura de Verdejante pelo TRE, em julho, sob acusação de abuso de poder econômico, na campanha de 2004, e improbidade administrativa.
Ele já havia sido substituído desde o dia 8 de junho por José Adailton Monteiro (PTB), segundo colocado nas eleições de 2004.
Ao deixar a prefeitura, Francisco Tavares disse que estava sendo perseguido por não estar alinhado com o governador Eduardo Campos.
Vamos acompanhar para ver onde essa briga entre aliados de Eduardo Campos e Mendonça Filho vai parar.