O ministro Joaquim Barbosa, relator do Caso do Mensalão, lê neste momento o trecho que trata da denúncia que fala sobre corrupção ativa, imputada a José Dirceu, Delúbio Soares e Sílvio Pereira. É o ponto mais esperado do dia.
Na peça do Ministério Público, o ex-ministro de Lula, obrigado a renunciar após o escândalo, é chamado como líder da quadrilha, por orientar a selagem dos acordos políticos, pagos com dinheiro do Mensalão.
Neste momento, com um pedido de anistia, tenta reaver seus direitos políticos, cassados até 2015, pela Câmara.
Na sexta-feira, surpreendentemente (ou não, como diria Caetano), o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, o ex-presidente do PT José Genoíno, o ex-tesoureiro do partido Delúbio Soares e o secretário-geral da legenda Sílvio Pereira foram liberados da acusação do crime de peculato (apropriação indevida de dinheiro ou bens por funcionário público, em benefício próprio ou de terceiros).
No entanto, eles ainda podem responder por corrupção ativa e formação de quadrilha.
O tema que está sendo tratado agora.
Além de José Dirceu, Delúbio Soares, José Genoíno, Sílvio Pereira, estão no mesmo barco Marcos Valério, Rogério Tolentino, Ramon Hollerbach, Cristiano Paz, Simone Vasconcelos e Geiza Dias, acusados pelo MP de corrupção ativa.