A falta de médicos, remédios e equipamentos para a realização de exames no Hospital da Polícia Militar, no Derby, será denunciada ao Ministério Público pela Associação das Mulheres dos Policiais e Bombeiros Militares de Carreira de Pernambuco.
Diante da situação de descaso, a entidade pretende pedir ao MP a interdição do hospital.
Segundo Maria Inês Ferreira, presidente da associação, funcionários dizem que a unidade não tem seringas, luvas e ácool.
A máquina de raio-x está quebrada e exames ergométricos para os soldados estariam sendo feitos no Hospital Agamenon Magalhçes.
Nesta segunda (27), as mulheres recolheram assinaturas em frente ao Colégio da PM para anexar à denúncia que será encaminhada ao MP.
A coleta continua nesta terça (28), dessa vez nos batalhões.
O chefe do Centro de Apoio ao Sistema de Saúde da PM, coronel Ewerton Braz Miranda, rebateu as denúncias.
Ele disse que foram contratados 87 médicos em abril e que não há falta de medicamentos.
O coronel admitiu que a sala de radiologia está interditada, mas por conta de uma reforma para receber equipamentos mais modernos.
Ele informou que o hospital recebeu mais de R$ 2 milhões para reequipar o bloco cirúrgico e construir novo centro farmacêutico e laboratório.