No dia 30 de abril deste ano, a Controladoria Geral da União (CGU) divulgou, nacionalmente, um relatório apontando sobrepreço, em média de 50%, em três contratos firmados pelo governo do Estado para a construção e modernização de presídios, com recursos repassados pelo Ministério da Justiça.

Quase meio milhão foi para o espaço.

De acordo com esse relatório de fiscalização, a diferença entre o valor gasto com os materiais e serviços envolvidos e o levantamento de preços feito pela equipe da Controladoria chegou a R$ 172 mil.

A CGU também identificou evidências de superestimativa, em torno de 25%, dos quantitativos orçados e pagos, ocasionado um superfaturamento no valor total das obras de aproximadamente R$ 430 mil.

O midiático Fórum pela Ética na Política cobrou providências, a oposição não se explicou, a Assembléia Legislativa ensaiou realizar uma audiência pública, que acabou sendo adiada e esquecida.

Até os agentes penitenciários, em greve eterna, esqueceram o assunto.

Cinco meses depois, não há notícia de providências concretas para obter a devolução de recursos públicos desviados. É o pais do mensalão e do mensalinho, onde aposta-se que a procrastinação joque para debaixo do tapete os desvios de recursos públicos.

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