O relator do caso mensalão no STF, ministro Joaquim Barbosa, acatou a denúncia de peculato contra o ex-secretário de Comunicação e Gestão Estratégica da Presidência, Luiz Gushiken, um dos nomes mais fortes no primeiro mandato do governo Lula.
Daqui a pouco, teremos os votos dos outros ministros do STF sobre o ex-secretário, que tinha status de ministro.
A tendência é que ele se transforme no décimo réu do processo.
O ministro Joaquim Barbosa rejeitou, no entanto, denúncia de peculato contra o núcleo político-partidário do esquema, formado pelo ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares, o ex-secretário do partido Silvio Pereira e o ex-presidente da legenda, o deputado federal José Genoíno.
Isso não quer dizer que eles estejam livres de um processo.
Existem outras acusações pesando contra o grupo: formação de quadrilha e corrupção ativa.
Joaquim Barbosa também aceitou a segunda denúncia contra o ex-diretor de Marketing do Bancdo do Brasil, Henrique Pizzolato.
Na gestão dele, a instituição teria liberado R$ 73 milhões para a agência de publicidade DNA, de propriedade de Marcos Valério.
De acordo com o a denúncia apresentada pelo Ministério Público Federal, Gushiken e Pizzolato, junto com o núcleo publicitário-financeiro do mensalão, “montaram um esquema para desviar recursos da Visanet com intuito de irrigar o valerioduto (o esquema que garantia o pagamento aos envolvidos no mensalão)”.
Leia mais aqui. (Com informações do G1)