O ministro Joaquim Barbosa acaba de anunciar, no STF, que aceita também a denúncia de prática de corrupção no desvio de verbas de publicidade na Câmara de Deputados, na gestão de João Paulo Cunha, do PT.
O relator disse que ele pode ser incluído no crime de corrupção passiva.
Já o publicitário Marcos Valério por corrupção ativa.
Cunha recebeu R$ 50 mil para favorecer a empresa de Marcos Valério na licitação, a SMP&B.
A autorização para sub-contratações no contrato da Câmara dos Deputados com a SMP&B seria um dos indícios de irregularidades, segundo relator Joaquim Barbosa.
O relator explicou que o TCU disse que a licitação na Câmara era subjetiva, o que poderia favorecer irregularidades Cristiano Paz e Ramon Hollerbach, sócios de Marcos Valério, são acusados de corrupção ativa, peculato, evasão de divisas e lavagem de dinheiro.
Segundo o relator, eles tiveram participação nos crimes. “Existem evidência de que os saques feitos no Banco Rural constituíam o passe final do esquema de lavagem de dinheiro feita por Marcos Valério, Cristiano Paz e Ramon Hollerbach”, afirma relator.
Todos os demais ministros acompanharam seu voto.