O Sindicato dos Servidores Municipais de Paulista (Sinsempa), filiado à CUT, encaminhou à Promotoria de Justiça da Defesa da Cidadania do município denúncia contra o Bradesco que, a partir de convênio com a prefeitura, teria obrigado a categoria a manter contas correntes numa agência da cidade, gerando com isso a cobrança de taxas de manutenção e CPMF.
O Sinsempa defende que o procedimento do Bradesco é ilegal e que os servidores têm o direito de abrir contas-salário, unicamente para receber a remuneração.
Sem o pagamento de qualquer tipo de taxa. “Tivemos reuniões com o banco, que se comprometeu em transformar as contas correntes da categoria em contas-salário, bem como devolver o dinheiro das taxas pagas nos últimos meses.
No entanto, tudo não passou de promessas.
Nossa categoria está indignada com a atitude do Bradesco” desabafou o presidente do Sinsempa, Genivaldo Ribeiro.
O contrato assinado em outubro entre a Prefeitura do Paulista e o Bradesco, depois de um processo licitatório para administração da folha de pessoal do município, gira em torno R$ 6,2 milhões, de acordo com o sindicato.
Na próxima sexta (24), às 14h, representantes do Sinsempa serão recebidos no MP de Paulista para tratar do assunto.
A briga parace estar apenas começando.