Na defesa do publicitário Marcos Valério, apontado como operador do mensalão, o advogado Marcelo Leonardo insistiu na tese, também sustentada por outros acusados, de que a denúncia apresentada pelo procurador-geral da República, Antônio Fernando de Souza, não especifica as acusações.
Leonardo também representa Simone Vasconcelos, ex-diretora da agência SMPB, que seria um dos principais elos do esquema dirigido pelo publicitário. “O procurador não diz na acusação o que Marcos Valério fez, o que Simone Vasconcelos fez, não há individualização da conduta”, afirmou do advogado.
Sobre o repasse de R$ 50 mil ao deputado João Paulo, ex-presidente da Câmara dos Deputados, a defesa alega que o envolvimento de Marcos Valério e Simone Vasconcelos no caso “é típica criação mental do acusador”.
Na denúncia, Marcos Valério é acusado de formação de quadrilha, falsidade ideológica, corrupção ativa, peculato, evasão de divisas e lavagem de dinheiro.
Simone por formação de quadrilha, corrupção ativa, evasão de divisas e lavagem de dinheiro.