Na semana passada, as colunas dos jornais locais noticiaram que Fernando Matos, Secretário Executivo de Direitos Humanos da Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos, estava de partida, para traballhar em uma ONG em Brasília.
Tem experiência na área, veio de uma delas, o Gajop.
Fazia sentido.
Uma semana após o tímido anúncio, circula nos bastidores do governo a informação de que ele pode ter sido saído, ajudando a entender o que ocorreu de fato.
Matos foi um dos ongueiros que mais se opuseram ao agora coronel Meira no Governo Jarbas Vasconcelos, mas teve que o engolir sua nomeação na gestão Eduardo Campos.
Mesmo calado ou justamente por isto, Matos enfraqueceu-se após a polêmica nomeação de Meira para o comando geral de operações da PM.
Ele acumulou um dos maiores desgastes, justamente porque sua “base de apoio” no governo era composta pelas ONG\s de Direitos Humanos.
Pois bem, quando Meira pediu para sair, Matos teria feito comentários que desagradaram o Governador, do tipo: “nos desgastamos a tôa…” Quando soube do comentário, o governador convidou Fernando Matos a se retirar também, caso estivesse muito incomodado.
Desgastado, sem orçamento e, agora sem nem o apoio do governador, Matos foi embora.
A questão é que Matos foi um dos principais articuladores políticos da “menina dos olhos” do Governador: o Pacto Pela Vida.
Com sua saída, o governador Eduardo Campos já contabiliza duas importantes baixas no seu “staff” original que trabalhava na resolução dos problemas da segurança pública (a outra é o próprio Meira).
E isso com sete meses de governo.