O estudo do IBPT derruba vários mitos sobre a malfadada contribuição, um verdadeiro assalto aos contribuintes.
Um deles é a sua necessidade para avançar a reforma tribuária.
O IBPT diz que é mito.
O contrário é que pode ser aceito como correto.
Se ocorrer a prorrogação da CPMF é que o governo Federal perderá seu interesse em agilizar a reforma, pois garantirá uma excelente arrecadação até o final do mandato de Lula.
Outro ponto bastante interessante é a derrubada do mito de que a CPMF afeta mais os ricos.
Na verdade, a CPMF onera as movimentações financeiras das empresas, fazendo com que este custo seja repassado para o preço final dos produtos, mas mercadorias e serviços.
Desta forma, já um custo da CPMF no preço do arroz, feijão, carne, roupa, transportes, energia elétrica.
Como a tributação no Brasil é regressiva (quem ganha mais paga o mesmo percentual de quem ganha menos), a CPMF onera mais as populações carentes.
Segundo o estudo, em média, é de 1,7% o custo do preço final das mercadorias e serviços.