A base governista defende a prorrogação da CPMF e daDRU até 2011.

O vice-líder do governo, deputado Beto Albuquerque (PSB-RS), argumenta que o Brasil tem uma dívida equivalente à metade de seu PIB e não está em condições de abrir mão dos R$ 30 bilhões a R$ 40 bilhões arrecadados anualmente com a CPMF. “É bom lembrar que o Brasil é um país endividado ainda.

As pessoas falam da carga tributária e da CPMF como se o Brasil pudesse rasgar 49% do PIB que deve.

E não foi o governo Lula que inventou essa dívida”, disse.

Em relação ao compartilhamento dos recursos da contribuição entre União, estados e municípios e outras mudanças no mérito das PECs, Albuquerque ressaltou que a CCJ não é o local para essa discussão, que deve ocorrer em comissão especial. “Todas as questões que possam partilhar, reduzir, enfim, esse sem número de sugestões que existem têm que ser tratadas quando formos discutir o mérito.

A CCJ não é palco para discutir mérito nem dessa PEC nem de qualquer outra.” O bloco PSB-PDT-PCdoB, que apóia o governo, adiou para a próxima terça-feira (21) o anúncio oficial sobre a posição em relação à CPMF.