O Tribunal de Contas do Estado tomou nesta quarta-feira a decisão de voltar a investigar o município de Aliança, objeto de uma série de irregularidades apontadas pelo Ministério Público do Estado.

Já com ações na Justiça, os problemas vão de nepotismo a desvio de dinheiro do SUS, conforme os autos de denúncia acatada pela Justiça desde 2001.

Por proposição do conselheiro Fernando Correia, o Pleno decidiu fazer uma auditoria especial na Prefeitura de Aliança, cujo prefeito eleito em 2004, Carlos Freitas, renunciou ao mandato na última segunda-feira em companhia do vice Pedro Cavalcanti e da presidente da Câmara Municipal, vereadora Ana Maria Freitas.

Segundo o conselheiro, a situação que se criou no município em decorrência da renúncia daquelas três autoridades recomenda a formalização da auditoria para que o TCE possa investigar com mais profundidade os fatos que a motivaram.

O prefeito teve o mandato cassado pela juíza da Comarca Maria das Graças Serafim Costa.

Recorreu da decisão ao TRE, mas o recurso sequer foi analisado por ter sido impetrado intempestivamente.

Novo recurso foi interposto pelo prefeito e o vice no Tribunal Superior Eleitoral mas o relator do processo, ministro César Asfor Rocha, também o indeferiu por intempestividade.