Da Agência Estado O ministro Nelson Jobim, que se reuniu nesta segunda-feira (13) pela manhã com representantes das grandes companhias aéreas, cobrou solução para o problema do espaço entre os assentos.

Jobim já havia dito antes, em depoimento na CPI do Apagão Aéreo, que, por ter 1,90m, enfrenta dificuldades quando tem de viajar de avião. “O espaço é anti-vital”, disse ele aos representantes das companhias aéreas nesta segunda-feira.

O recado foi transmitido à imprensa pela assessoria do ministro.

O chamado “espaço vital” é o termo técnico usado para designar a lacuna entre os assentos - que foi comprimida nos últimos anos.

O ministro Nelson Jobim também pediu “transparência” na relação das empresas aéreas com o governo Federal.

Ele informou entender que as companhias aéreas são “parceiras” no processo de melhoria do tráfego no país.

Além de discutir o espaço entre as cadeiras e pedir transparência, Jobim também recebeu reivindicações dos representantes das empresas aéreas e pediu que o SNEA (Sindicato Nacional das Empresas Aeroviáreas) “fundamentasse” os pedidos por escrito.

Entretanto, o Ministério da Defesa não deu mais detalhes sobre quais seriam esses pedidos.

Está previsto que Jobim fale com a imprensa no final do dia.

SEM ANAC A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), órgão que regula o setor aéreo, não participou do encontro desta manhã.

Segundo o Ministério da Defesa, as companhias aéreas solicitaram a reunião com o ministro.

A assessoria de imprensa explicou ainda que nem todos os encontros do ministro Nelson Jobim têm, necessariamente, que contar com a presença da Anac.

A reunião de Jobim aconteceu com o presidente da SNEA, José Márcio Mollo, e com o secretário-geral da entidade, José Anchieta Hélcias.

Está previsto ainda para esta segunda, às 17h, reunião do ministro da Defesa com representantes da Associação Brasileira de Empresas de Transportes Aéreos Regionais (Abetar).

Segundo a assessoria de imprensa do Ministério da Defesa, para amanhã (14) também está prevista uma reunião, sem a presença do ministro, entre representantes da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e o brigadeiro Jorge Godinho, para discutir detalhes das obras em Guarulhos, que começam em setembro deste ano.