Do portal Terra O Ministério Público Militar (MPM) denunciou na tarde dessa sexta-feira (10), à Justiça Militar, seis controladores de vôo - cinco militares e um civil - por terem supostamente encabeçado o movimento de greve no Cindacta-1, realizado no dia 31 de março, que afetou as operações nos aeroportos do País.

Segundo a assessoria de imprensa do MPM, a Justiça Militar vai decidir se acata ou não a denúncia.

Os suboficiais Luiz Marques, Florivaldo Sales e José Tadeu Tavares, o primeiro sargento Roberto César Pinto Pereira e o segundo sargento Wellington Fábio Lima da Rocha foram acusados de motim.

Eles podem ser condenados à reclusão de quatro a oito anos.

O controlador civil, Marco Aurélio de Carvalho Espíndola, foi denunciado por incitação e está sujeito a reclusão de dois a quatro anos.

No caso dos militares, se forem condenados eles serão expulsos da Força Aérea Brasileira (FAB) após cumprir dois anos de cadeia, conforme prevê o estatuto militar e deixam de receber seus salários.

Porém, continuam a cumprir a pena.

Os controladores denunciados pelo MPM foram responsáveis pela maior paralisação do sistema de controle de tráfego aéreo do País, quando começaram uma greve que durou cerca de seis horas.