Dois dias depois do fim da greve dos médicos, o governador Eduardo Campos pisou hoje em um hospital público, com o objetivo de anunciar melhorias na rede pública de saúde.
Em visita ao hospital Otávio de Freitas, o governador anunciou que vai concluir, até o final do ano, a construção da primeira etapa da expansão do HOF, disponibilizando 120 leitos de traumatologia e ortopedia para desafogar as grandes emergências da Região Metropolitana.
Eduardo visitou cada uma das alas do hospital, esteve nos dois canteiros de obras, conversou com operários, médicos e pacientes e saiu de lá confiante de que o cronograma será cumprido.
Além dos 120 leitos destinados à traumatologia, o governo inaugurará até março do ano que vem outros 190 leitos no Otávio de Freitas, destinados a várias especialidades médicas.
Os 310 leitos que estão sendo construídos abrangem sete pavilhões do hospital que é o maior em extensão da rede estadual com uma área de 87 mil m2.
Atualmente o HOF dispõe de 409 leitos.
A unidade é uma referência em traumatologia, clínica médica, psiquiatria, pediatria, cirurgia geral, tisiologia (tuberculose) e pneumologia atendendo uma média de 500 usuários do SUS por dia.
Com a ampliação, a unidade de saúde passará a contar com 719 leitos sendo também a maior em número de leitos oferecidos à população. “Os recursos já foram disponibilizados no contexto do pacote de investimentos de R$ 58 milhões que anunciamos em abril para reestruturar as emergências e dar um salto de qualidade no serviço de atendimento de saúde à população pernambucana”, disse o governador. “Com isso, estaremos oferecendo à população 310 leitos, o que significa mais de 15% de toda a capacidade instalada do estado”, disse Eduardo Campos, ressaltando ser uma marca importante, considerando que o governo ainda nem completou oito meses de instalado.
Iniciadas no primeiro semestre do ano passado, o projeto inicial não contemplava ítens relevantes à parte estrutural como a climatização e a rede elétrica.
O projeto foi revisto pela equipe de engenharia e arquitetura da Secretaria Estadual de Saúde e as novas necessidades incluídas nas plantas de construção.
Os novos leitos geram a necessidade de obras em outras partes do hospital.