Em seu discurso de defesa agora há pouco na tribuna do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) foi aparteado pelos líderes do DEM, José Agripino Maia (RN), e do PSDB, Artur Virgílio (AM), que mais uma vez lhe pediram que se afastasse da presidência da Casa.

Mas o senador não cede.

E rebate os apartes com insinuações sobre a honestidade dos colegas. “Lastimo que Vossa Excelência seja tão precipitado.

Sabe, como eu, da devassa de que sou vítima.

Se estivesse nessa situação, Vossa Excelência não agüentaria uma semana, com os negócios que tem, concessões.

E eu não o prejulgaria, não seria leviano, defenderia o seu direito de defesa”, disse o senador de acordo com site G1. “Não esperem de mim que abdique do maior direito democrático.

Respeito a democracia, sou vítima dos seus excessos, mas exijo direito de provas.

Não esperem que eu seja vítima de um rito sumário”, afirmou. “Me indagam como resisto à pressão.

Minha força é proporcional à verdade que carrego comigo”.