Cerca de 244 mil famílias pernambucanas que pagam a tarifa social da Compesa (R$ 7,80) estão livres de reajuste na sua conta de água.

A decisão é da Agência de Regulação de Pernambuco (Arpe) e soma-se às outras medidas já anunciadas pela entidade em torno do reajuste pedido pela estatal: homologação de 3,8% de aumento em vez dos 9,4% solicitados pela companhia e redução do desperdício, de 57% para 52% em um ano.

De qualquer modo, nesta terça (7), a Arpe realiza audiência pública, das 8h às 12h, no Auditório do Senai, em Santo Amaro, para debater a questão.

Quem já garantiu presença foi o deputado federal Raul Jungmann (PPS) que, como pré-candidato à prefeitura do Recife, tem se empenhado em questões de visibilidade local.

Primeiro foi a questão do Parque de Boa viagem.

Agora o reajuste da Compesa.

Nesta segunda, aliás, Jungmann se reuniu por cerca de três horas com o presidente da Arpe, Ranilson Ramos, e técnicos da entidade para conhecer a metodologia utilizada pela agência na definição do reajuste e das metas de desperdício.

Chegou a apresentar um documento com seis pontos, baseado na experiêncie da prefeitura de São José do Rio Preto, interior de São Paulo, que teria conseguido reduzir o desperdício de água no município de 40% (em 2001) para 16% (em 2007). “Vou defender essa proposta na audiência pública”, disse o parlamentar que, na semana passada, entrou com ação popular na justiça contra o reajuste da Compesa.

Ele denfende índice zero de aumento para a estatal. “A Compesa não deve repassar para o consumidor o preço da sua ineficiência”, disse.