O repórter de Economia do Jornal do Commercio Giovanni Sandes ficou impressionado com o grau de politização da cerimônia de lançamento das primeiras obras financiadas pelo Prodetur (Programa de Desenvolvimento do Turismo do Nordeste) nesta sexta (3), em Tamandaré.
Já publicamos o disparo do governador Eduardo Campos, durante a cerimônia, sobre os governos de Jarbas e Mendonça.
E também os do secretário estadual de Turismo, o deputado federal José Chaves (PTB).
O que mais surpreendeu o repórter, no entanto, foi o pronunciamento do diretor de Gestão do Desenvolvimento do Banco do Nordeste (BNB), Pedro Lapa.
Leia o que Giovanni escreveu. “Que o ex-diretor de Gestão do Desenvolvimento do Banco do Nordeste (BNB) e deputado federal petista Pedro Eugênio criticaria a gestão Jarbas/Mendonça Filho, disso ninguém duvidava.
Agora, que o atual ocupante do cargo, o discreto Pedro Lapa, engrossaria o coreto, foi um pouco inusitado. \Passamos por uma fase crítica.
Todos estávamos insatisfeitos: o BNB, o Ministério do Turismo e os governos estaduais, começou, em referência ao entrave sofrido por aliados e opositores do governo Lula desde o início do Prodetur II.
Até o ano passado, apenas cinco estados assinaram contratos e, mesmo assim, uma pequena parcela dos US$ 400 milhões havia sido aplicada por dificuldades burocráticas.
O fato já foi exaustivamente comentado pelo próprio diretor.
A novidade foi a paulada: \O governador Eduardo Campos, assim que eleito com a maioria absoluta dos votos, mais de 1 milhão, nos procurou para destravar o Prodetur.
E foi com vontade política que destravamos o Prodetur.
Foi um esforço muito grande.
O governador pode contar com o BNB de maneira rápida e objetiva, no campo das disponibilidades, afirmou.”