A fiel escudeira da aliança jarbista, Terezinha Nunes (PSDB), foi acionada para responder a cantilena do governo Eduardo Campos de culpar a “herança maldita” pelos problemas de gestão.

A deputada soltou o verbo na tribuna.

Disse que o governo ataca a oposição, ao reafirmar que a greve da Educação é eleitoreira e estaria havendo interferências políticas no movimento, ao invés de aproveitar a “boa vontade” da oposição de ajudar no impasse.

E desceu o pau: “Herança maldita?

Herança maldita é conversa de quem não sabe trabalhar, de quem não sabe gerir direito o Estado.

Esse governo está pagando o preço de ter prometido demais na campanha.

Esse governo cometeu um estelionato eleitoral”.

O deputado Augusto Coutinho (DEM), cunhado do ex-governador Mendonça Filho (DEM), reforçou a tropa de choque jarbista e rebateu a justificativa do governador Eduardo Campos (PSB) de que não inventou a Saúde no Estado. “Esse é o governo da conversa fiada.

Do discurso fácil”, disparou Coutinho.

E continuou, provocando: “Eles acusam de manipular eleitoralmente a greve, mas têm que dizer de quem é a manipulação.

Essa manipulação política é nossa (da oposição) ou é do PT (em função de o partido ter sido forjado nas hostes sindicais)?”.

Enquanto isso I… …

Os governistas tentavam apagar o fogo.

O vice-líder do governo, Sílvio Costa Filho (PMN), foi à tribuna para dizer que o funcionalismo público, na verdade, padece de um problema, em escala nacional, que é o da “desmotivação”.

Segundo Silvinho, como é conhecido o rapaz, a saúde sempre foi uma bomba-relógio.

Ele lembrou que problemas semelhantes nessa área foram enfrentados pelos governos Jarbas/Mendonça.

Silvinho informou ainda que o governo envia nesta sexta-feira (3) a segunda proposta feita aos médicos - a de elevar os ganhos da categoria para R$ 3.097 (salário-base + gratificação pelo plantão).

Com isso, frisou, o governo encerra o diálogo com a categoria.

Enquanto isso II… …

As matérias importantes para serem votadas, como a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), o Plano Plurianual (PPA) vão para o be-le-léu… (Com informações da repórter de Política do JC, Ana Lúcia Andrade).