Por Viviane Barros Lima Da editoria de Economia do Jornal do Commercio O Tribunal de Contas do Estado (TCE) encontrou problemas em mais um edital do governo do Estado destinado a locação de veículos.

Segundo o conselheiro-substituto do TCE Carlos Pimentel, o tribunal não recebeu o estudo de viabilidade que comprovasse as vantagens financeiras da locação.

Na semana passada, o TCE recomendou que a Secretaria de Administração suspendesse dois pregões para contratar empresas de locação de veículos porque os editais traziam irregularidades, como a exigência de carros de luxo para a frota oficial e também a ausência de estudos de viabilidade.

O novo edital tem o valor de R$ 692.505,78.

Os dois da semana passada somavam R$ 26.529.600. “As irregularidades precisam ser corrigidas.

A Secretaria de Administração informou que vai fazer isso”, diz Pimentel.

Um dos editais da semana passada tem o objetivo de alugar 115 carros para a Casa Militar.

Um dos veículos é blindado e de luxo e serviria para ser utilizado pelo corpo diplomático e demais autoridades.

Os outros carros tinham que ter itens como bancos revestidos de couro, rádio AM/FM-CD player (com MP3), sensor de aproximação de ré, ar-condicionado com controle eletrônico de temperatura, aviso sonoro de faróis acesos ou sistema de desligamento automático e abertura do porta-malas por controle remoto.

O valor da contratação é de R$ 3,576 milhões.

O governo informou que os dois editais da semana passada gerariam uma economia anual de R$ 1,8 milhão aos cofres públicos, pois substituiriam uma frota própria por veículos locados.