Acabou, há pouco, a entrevista coletiva concedida pelo secretário de Educação, Danilo Cabral (PSB).
O governo corre contra o tempo para assegurar o funcionamento total das 1.105 escolas estaduais no dia 13 de agosto.
Para tanto, o governo enviou para a Assembléia Legislativa projeto de lei que concede reajuste de 5% no salário dos trabalhadores em Educação.
O projeto também transforma em lei o abono educador, no valor fixo de R$ 200 a ser pago no mês de agosto.
Atualmente, esse benefício segue a prática feita no governo Jarbas/Mendonça.
Ou seja, o abono corresponde a 50% do salário-base do professor e é pago em outubro.
Danilo também anunciou que o governo publica edital nesta quinta-feira (2) convocando professores temporários.
As inscrições serão abertas na sexta-feira (3) e se encerram na terça (6).
O critério é tempo de serviço.
Para fechar ainda mais o cerco, o secretário afirmou que os professores grevistas dispostos a voltar ao trabalho têm até terça-feira (7) para assinarem termo de compromisso com o Executivo.
O governo garante que quem aceitar essa proposta, receberá o dinheiro pelos 52 dias parados (ponto de corte).
Segundo a Secretaria de Educação, dos 950 mil alunos da rede estadual de ensino pouco mais de 300 mil estão sendo afetados com a paralisação.
A quebra de braço continua. (Informações da repórter de Cidades do JC Margarida Azevedo)